Dicas para quem vai à Punta Cana

Bom, neste post reuni algumas dicas úteis para quem vai à Punta Cana.

O Ricardo Freire, no Blog “Viaje na Viagem”, na sessão “Caribe para Principiantes” tem dicas excelentes que agrupei aqui!

Reproduzo algumas recomendações e acrescento outras que podem ser úteis:

ANTES DA VIAGEM

- Para escolher o período no seu planejamento de férias, se quiser ir entre os meses de dezembro a abril, quando o tempo é mais seco, este será o período de alta temporada e os preços um pouco mais caros.

Se for na baixa temporada, de maio a novembro, o calor e a umidade são mais intensos, ocasionando pancadas de chuva, bem parecido com o verão brasileiro. Esta é a temporada de furacões, mas a possibilidade de pegar um é remotíssima (o último a atingir Punta Cana passou em setembro de 2004).

- Para entrada na República Dominicana não há exigência de visto (a não ser que você faça escala nos EUA, como em Miami, por exemplo, que mesmo para conexões - onde você não sai do aeroporto – é necessária uma modalidade de visto chamada "de trânsito" - código C1). Todavia, dependendo da escala, exige-se a carteirinha de vacina ou então a vacinação contra febre amarela, que deve ter ocorrido há mais de 10 dias antes (principalmente para quem fizer escala na Colômbia). É legal ter o certificado internacional de vacinação e a vacina contra Febre Amarela tem validade por 10 anos

- Leve alguns dólares comprados aqui no Brasil, principalmente para pagar no aeroporto pela taxa de imigração o transporte até o hotel e também para os passeios.

- Tenha uma caneta a mão no aeroporto pra preencher os formulários da Imigração, o que poupará um bom tempo na fila no aeroporto. Embora não haja exigência do visto, é necessário pagar pelo passe de estadia no país (que é um comprado na Imigração UU$10 na entrada e US$20 na saída por pessoa e vale por 15 dias),

- Se possível, fazer Seguro-Viagem pode ser uma boa escolha. Não é obrigatório para entrada no país, mas caso tiver algum problema de saúde, há bons médicos e hospitais lá que aceitam quase todo seguro de viagem do mundo. Como precaução, ter seguro é um problema a menos, já que conta médica em qualquer parte do mundo sem seguro sempre é um grande problema. Se precisar usá-lo, outra dica é sempre ligar para o seguro antes de ser atendido para eles recomendarem a onde ser tratados, nem todos os médicos ou hospitais tem o mesmo padrão.

- Depois de decidir pelo período e pelo hotel, ao fazer as malas, não precisa se preocupar em passar frio, independente da época do ano. Mesmo as pessoas mais "friorentas" não sentirão frio por lá. Evite levar muitos casacos e roupas volumosas na mala – só usamos as nossas no avião. Use e abuse do espaço na mala destinado a roupas leves. Alguns restaurantes exigem calça comprida e camisa para o jantar - mas não precisa exagerar nesse tipo de roupa, leve uma pequena quantidade para garantir.

- Os resorts ainda disponibilizam toalhas e acessórios de praia, assim como equipamentos para atividades aquáticas (os não motorizados, como caiaque, boias, pranchas etc.). Se preferir levar seu próprio snorkel, pode utilizar nos passeios de catamarã. A disponibilização destes itens depende do resort, por isso é bom consultar antes!

 ESCOLHA DO RESORT

- Praticamente todos os resorts oferecem o sistema all inclusive. Se puder, evite os resorts mais baratos. Porém, se terminar se hospedando num dos resorts mais baratos, desencane e curta a praia. Relaxe tomando uma bebida e curtindo o clima (a marca local é a Presidente e é ótima e o rum Carta Dourada é um bom substituto para whisky e vodka).

- Verifique qual praia de Punta Cana fica o resort. A melhor para garantir a experiência daquela praia-calma-do-Caribe-com-mar-transparante é Bávaro, onde fica a maioria dos resorts. A escolha do hotel é muito importante. Pesquise muito, veja comentários em sites como Trip Advisor e outros sites.

- É bacana também considerar o tipo de viagem (se é lua-de-mel, romântica, em grupo, com crianças, etc). Apesar da semelhança no que os resorts oferecem (por exemplo, todos tem complexo de piscinas, restaurantes e atividades de lazer), há aqueles que atendem interesses específicos, com um espaço kids maior, opção de área para somente adultos, quartos mais requintados com jacuzzi e piscina exclusiva ou estilo “apartamento”, que comportam casal com crianças.

- Quando estiver lá, algumas redes disponibilizam visitas rápidas – fiz duas – oferecendo ótimos descontos em uma próxima viagem a Punta Cana. Aí vale a pena ver se há interesse...

DESLOCAMENTO DO AEROPORTO AO HOTEL / ALUGUEL DE CARRO

- Se você não contratou um serviço de transfer do aeroporto para o hotel antes de sair do Brasil, há disponibilidade de táxis, que em geral cobram US$40

Na saída do aeroporto tem uma tabela com os valores dos táxis, mas apenas o cuidado é que na saída do aeroporto ficam muitos taxistas e é um tanto confuso o momento da chegada para viajantes inexperientes.

- Diferentemente de outros lugares, Punta Cana não é um destino em que você precisa se sair do hotel para aproveitar a viagem. Tudo que você precisa estará dentro do resort se por isso as saídas são quase desnecessárias, mesmo porque não há muitas atrações turísticas fora dele. A cidade mais próxima, Higuey, fica a aproximadamente uma hora de carro e não há uma boa infraestrutura urbana ou de estradas (e algumas ruas e rodovias só pode passar veículo de determinado hotel ou o acesso é limitado).

Alugar um automóvel é completamente dispensável. Faça isso apenas se pretende conhecer Santo Domingo, por um ou dois dias. Do contrário, nas poucas vezes que optar por sair, pegue um táxi. Para os passeios feitos fora dos hotéis, já está embutido o valor do transporte.

UPGRADE NO HOTEL

- Ao reservar hotel ou fechar pacote, informe-se sobre os upgrades e áreas vips dos resorts. Se puder, fuçar na internet para avaliar como funciona no seu hotel. Muitas pessoas dizem que vale a pena investir em uma pulseirinha melhor.

CUIDADOS COM OS VENDEDORES DE TIME SHARING

– Não caia na conversa dos caras que vão te caçar na praia para visitar um resort qualquer. Eles querem vender um título do time sharing (normalmente se chama “clube de viagens”) daquele hotel. Recuse, ou vai passar por algumas horas de lavagem cerebral.

Eles podem te abordar na praia e muitos vezes na chegada ao próprio hotel.

São os “homens de branco” pelo uso das camisetas como um uniforme. Como atrativo, vão lhe oferecer um brinde (pode ser uma camiseta da rede de hotéis em muitas vezes) ou a possibilidade de entrarem para conhecer o resort. Basta dizer que não tem interesse para não perder a paciência ou um tempo precioso do seu passeio.

RESERVA DE JANTARES NO RESORT

Logo ao chegar, informe-se sobre o sistema de reservas para os restaurantes à la carte. Estes restaurantes são inclusos nas diárias, mas mediante reserva. Fique esperto e invista o tempo necessário todos os dias nessa operação. Entre em contato com o hotel antes de ir e tente reservar o máximo de noites possíveis com antecedência, senão você terá que levantar de manhã cedo e encarar uma fila para reservar o restaurante daquela noite.

Se achar que não vale a pena esquentar com isso, ótimo — aproveite os buffets (onde, ao contrário do que acontece nos restaurante à la carte, você sempre tem uma segunda chance de acertar no prato).

GORJETA

- Esta é uma questão que gera polêmica, pois muitos viajantes dizem nos blogs que não há bom tratamento sem gorjeta e outros dizem que não há diferença. Não é obrigatório para um bom serviço, mas recomendável se você quer agrado recíproco dos funcionários.

PASSEIOS

Não se estresse com passeios. Primeiro chegue, descubra o hotel, explore a praia. Veja o que o hotel oferece (há sempre mesas de receptivos no saguão) e compare com o que vierem te oferecer na praia (há quiosques, vendedores independentes e donos de barquinhos na praia loucos para te vender passeios). Escolha depois que estiver ambientado e passe o primeiro dia conhecendo o local, pois dá tempo para fazer tudo se pretende ficar pelo menos 7 dias, que é a duração média dos pacotes.

- Há opções de passeio de nado com golfinhos (e arraias e tubarões), day tours a ilhas desertas, aluguel de jet-ski, passeio de catamarã, de lancha, de speedboat, tem safári, mergulho com cilindro, snorkel, parasailling, windsurf, city tour às cidades próximas, viagem a Santo Domingo (a capital) e outras opções... Tem passeio para todos os gostos e aí vale pensar de pretende curtir a infraestrutura do hotel e que tipo de programa lhe agrada.

COMPRAS

- Punta Cana não é o paraíso das compras, ainda mais por ser uma ilha e por não ter uma vida urbana agitada. A melhor opção de souveniers para amigos e parentes são as compras nas barracas locais. Para comprar lembrancinhas típicas, há opções das feirinhas de artesanato. Pergunte em qual dia a feirinha é feita no hotel. Quase todos têm uma. Dê uma olhadinha antes nas ofertas das lojinhas da praia para ter ideia dos valores.

- Ao comprar um produto no mercado informal de Punta Cana (feirinha do hotel, lojas de suvenires etc), nunca aceite o primeiro preço que informarem. Negocie até conseguir um valor legal.

Contato da Embaixada

- Para os brasileiros que tiverem eventuais emergências em Punta Cana ou outras áreas da República Dominicana, será preciso recorrer a Embaixada de Santo Domingo. Os turistas podem contar com auxílio em questões relativas ao passaporte, procuração, atestados, etc.

Embaixada brasileira na cidade de Santo Domingo:

Calle Eduardo Vicioso, 32. Telefone: (809) 532-4200.

Site: www.embajadadebrasil.org.do

O horário de atendimento é das 8h45 às 14h (horário dominicano).


Consultei bastante o site do Ricardo Freire: 
http://www.viajenaviagem.com/americas/caribe-a-z/punta-cana-ricardo-freire/